A mentira da competição feminina

      A mentira da competição feminina

 

Por Débora Máximo






Vamos ser sinceras. A competição feminina que a gente vê por aí... ela existe por causa de uma mentira. E eu vou te explicar exatamente qual é essa mentira.


Pensa comigo, você já teve aquela amiga "fura-olho"? Aquela que te humilhou ou te julgou pelas costas? Por que essa competição entre nós é tão comum? Pense em todas as vezes que você foi ferida por outra mulher...


O fato é o seguinte, não nascemos com essa competição dentro da gente. Ela é ensinada, sendo um fenômeno complexo influenciado por uma mistura de fatores históricos, sociais, econômicos e psicológicos que nos cercam.


Fomos ensinadas a acreditar numa coisa muito perigosa, que se uma mulher ganha, nós perdemos. Que se ela brilha, o nosso brilho automaticamente diminui. É essa mentalidade que nos faz fofocar, nos faz julgar e, pior... nos faz torcer contra.


É essa pressão que, em alguns casos, até gera a "Síndrome da Abelha Rainha" (Queen Bee Syndrome). Sabe aquela mulher em posição de poder, que se recusa a ajudar as outras a ascender ou que as julga de forma crítica? Ela age assim porque internalizou o modelo de sucesso masculino, e vê a presença de outras mulheres como uma ameaça à sua singularidade e à sua posição duramente conquistada.


Mas isso tudo é falso! Essa é a mentira da escassez. A verdade é que a vitória de uma mulher não rouba a sua chance. O sucesso da sua colega, da sua amiga, de qualquer outra mulher, não é uma ameaça ao seu valor. Pelo contrário! Ele só prova que é possível!


Nossas filhas precisam saber disso! Nós, mães, temos o poder de mudar esse jogo. Quando a sua filha elogia ou defende outra garota, ela não está só fortalecendo a outra. Ela está fortalecendo a si mesma, construindo a própria segurança e autoconfiança.


E tem um bônus científico: elogiar alguém ativa o sistema de recompensa no seu próprio cérebro! Você sente o prazer da dopamina ao ver a reação positiva da outra pessoa. Ser aliada é bom para você!


Você quer criar uma mulher que não fira os outros? Quer que ela seja um porto seguro? Pratique a sororidade na sua casa, ensinando a empatia. A regra de ouro é: "E se fosse comigo?" A sororidade é nunca humilhar, nunca julgar... é oferecer suporte e segurança. Não crie uma mulher causadora de feridas. Crie uma aliada!






Reprodução

Divulgação
Débora Máximo é influencer e graduanda em Psicologia

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