Fake news na área da saúde pode provocar doenças e até mortes, alerta especialista

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Quando se fala em fake news, muita gente pode associar primeiro aos boatos no campo da política. Mas a saúde também vem sendo vítima da desinformação, com o agravante de que as notícias falsas têm potencial de desestimular a população a recorrer a tratamentos adequados ou mesmo a se automedicar com produtos não recomendados.

Durante a pandemia de covid-19, proliferaram informações fantasiosas relacionadas às vacinas disponíveis, levando muitas pessoas a rejeitar a vacinação. “Talvez seja difícil encontrar alguém que não tenha deparado com fake news relacionadas ao coronavírus. E como a desinformação vem fantasiada de verdade, há quem acredite nos boatos sem apurar se a informação é verdadeira ou não”, explica o presidente do Grupo First, responsável pela operadora You Saúde.

Dentre as informações mais veiculadas, enumera, houve quem acreditasse que a vacina tinha em sua composição o grafeno, um condutor à base de carbono utilizado como componente eletrônico. Também foram veiculados boatos de que a substância tem capacidade de modificar o DNA humano e de que cria um campo magnético capaz de prender pequenos objetos metálicos à pele. “A argumentação usada pelos criadores de fake news é tão parecida com informações com credibilidade que confundem as pessoas, de modo que não consideram o conteúdo, mas apenas a forma”, explica.

E a covid-19 não é a única em torno da qual giram as fake news. A ideia de que o uso do celular ou do forno microondas pode provocar câncer interfere no comportamento de muitas pessoas. “Por mais absurda que a informação possa ser, há pessoas que crêem nisso e que tentam, por boa fé, fazer com que outras pessoas saibam dos mesmos riscos. Criam-se, com isso, pequenas comunidades atingidas por uma desinformação que pode provocar pequenos focos de perigo no que se refere à saúde”, alerta o presidente do Grupo First.

Isto, segundo Rodrigo, obriga os órgãos de saúde a investirem também no combate à desinformação, para conscientizar as pessoas a aderir aos procedimentos corretos nos casos de cada doença. “Boa parte do orçamento da saúde precisa ir necessariamente para a desmitificação de certos boatos que afetam o atendimento às pessoas. Sem a onda de boatos, certamente o prejuízo ao setor sanitário seria menor, e os recursos melhor canalizados para o acesso à saúde e ao bem-estar”, conclui.

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